Como cuidar de um peixe-balão de água doce

O peixe-balão de água doce ou Tetraodon biocellatus, é uma espécie que se encontra no continente asiático, concretamente em países como Tailândia e a Índia, assim como nas ilhas de Sumatra e Bornéu. Chama a atenção por sua forma e sua cor, que nos adultos costuma adquirir tons pardos. Seu tamanho pode atingir no máximo de 6 a 8 cm e as fêmeas costumam ser maiores que os machos. Alguns cuidados adequados podem ajudar a aumentar a esperança de vida do peixe-balão de água doce, cuja longevidade é de 3 ou 4 anos habitualmente, podendo atingir os 5 ou 6. Sua mandíbula é formada por dois pares de dentes situados na parte inferior e superior e tem a capacidade para aumentar de tamanho quando se sente ameaçado.

O peixe-balão de água doce alimenta-se principalmente à base de caramujos e vermes. Por isso, é um grande aliado para combater qualquer praga destes pequenos moluscos em aquários. No caso de que o peixe-balão de água doce esteja em um aquário, devemos dar caramujos que ajudem a lixar seus dentes, que crescem constantemente. Por este motivo, é recomendável dar a ele alimentos congelados. Por outro lado, este animal costuma rejeitar a comida pré-fabricada, como ração ou comida seca. Pode dar a impressão de que sempre está faminto, no entanto, não deve ultrapassar a quantidade recomendada.

Os peixes-balão de água doce costumam ter um caráter forte quando atingem a idade adulta, mas costumam se mostrar bastante pacíficos durante a sua juventude. Por isso, é recomendável evitar a convivência deste peixe em grupos grandes, pois podem ser produzidas agressões a outros membros, sendo frequente que morda as barbatanas deles. Costuma habitar todas as zonas do aquário, mas pode apresentar uma atitude tímida pela ausência de plantas no mesmo.

Não se conseguiu a reprodução do peixe-balão de água doce em cativeiro. Em seu habitat natural, as fêmeas depositam seus ovos em folhas ou outros suporte que se encontrem na água. É difícil distinguir o macho da fêmea, mas ela costuma ser de um tamanho maior.

É importante que o aquário esteja dotado de plantas suficientes onde possa se sentir seguro e protegido, pois costuma se esconder entre elas. Além disso, deve dispor de espaço suficiente para nadar, por isso um aquário grande será o mais recomendável. O aquário deve dispor ainda de uma parte iluminada e outra onde o a intensidade de luz seja mais leve, com o fim de que possa se esconder. Quanto à convivência, o melhor é ter mais de dois casais em um mesmo aquário, caso contrário o macho dominante pode se mostrar constantemente agressivo contra o dominado.

• Água: levemente ácida ou neutra, macia ou moderadamente dura.
• Temperatura: entre 22 e 26 graus.
• pH: entre 6,5 e 7,5. É o índice da concentração dos íons de hidrogênio, que intervêm no estado das plantas ou dos peixes por falta de nutrientes.
• Dureza: entre 5 e 15 gH. Significa a quantidade de magnésio e cálcio encontrada na água.

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