Causas da epilepsia em cães


Quer conhecer um pouco melhor em que consiste a epilepsia nos cachorros? Se o seu melhor amigo foi diagnosticado com esta doença, é conveniente que compreenda por que sofre desses ataques convulsivos. A epilepsia consiste principalmente em convulsões de forma repetitiva, não ocasionais. Se deseja saber o que pode provocar estas crises recomendamos que continue lendo este artigo de umComo onde contamos para você as causas da epilepsia em cães.
Os ataques epilépticos nos cães são um sintoma de uma doença existente no cérebro. Algumas vezes é relativamente simples determinar a doença que causa as convulsões: pode ser um tumor ou um derrame, entre outras causas, mas outras vezes é impossível ou muito complexo encontrar a causa destas crises; nestes casos, a epilepsia é chamada de idiopática.
Um ataque de epilepsia é a consequência de uma atividade elétrica anormal que ocorre de forma repentina no cérebro do cão: um grupo de neurônios altera-se e entra em uma fase de excitação e hiperatividade.

Existem muitas causas que podem alterar a atividade dos neurônios: danos diretos no cérebro, produtos tóxicos e inclusive doenças metabólicas. Existem casos de convulsões muito fortes pela ingestão de produtos tóxicos (inseticidas, antiparasitário, etc.); se suspeitar que seu cão esteve em contato com algum tipo de tóxico fale com o veterinário, porque esta é uma das causas mais comuns de crises e é uma boa forma de começar a descartar possíveis motivos para os ataques.
Os rins e o fígado são os responsáveis por limpar o sangue de todo tipo de impurezas consequente do processo metabólico, e existem doenças que afetam estes órgãos, produzindo um nível elevado de impurezas que quando passam pelo cérebro alteram o funcionamento normal dos neurônios causando hiperatividade e, como consequência, as convulsões.
Recomenda-se sempre realizar exames de sangue em cães que sofrem de epilepsia para descartar que não haja nenhuma doença renal ou hepática.

Outra causa da epilepsia nos cães pode ser a alteração na composição do sangue que leve a mudanças na atividade neuronal. As concentrações de eletrólitos, como potássio ou sódio, mantêm o limite de excitação dos neurônios em níveis estáveis. A escassez de minerais, como o cálcio, também pode provocar sintomas nervosos, como costuma ocorrer quando as cadelas estão em plena lactância.
Outras vezes o problema localiza-se no próprio cérebro: derrame, tumores, infecções ou inclusive traumatismos cranianos podem causar alterações nos neurônios.
Quando não se consegue encontrar a causa dos ataques epilépticos diz-se que as crises são idiopáticas. Geralmente este tipo de convulsões, das quais se desconhece o motivo, ocorrem em cães de entre 1 e 3 anos. Quando começam antes do primeiro ano de vida o mais normal é que a origem seja congênita; se forem cães adultos, existem muitas mais probabilidades de que a causa seja um tumor ou um derrame.
Seja qual for a causa, se o seu cão for epiléptico saiba enfrentar as crises com calma e paciência. Recomendamos que esteja pronto para saber como agir se meu cachorro tiver um ataque epilético.

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