As lhamas são animais originais dos Andes que são conhecidos por serem muito, mas muito fofos. Esses exóticos animais advindos das terras do Peru também estão no imaginário popular por possuírem o costume de cuspir nas pessoas e por comerem muitas folhinhas. A cômica imagem desses seres em nossas mentes pode ser tornada real quando os vemos nos zoológicos ou em fazendas. No entanto, existe diversas maneiras de criar as llamas peruanas em nosso país, o Brasil. Para entender melhor como funciona a criação de lhamas e alpacas nas terras tropicais brasileiras, leia nosso artigo Como criar lhama, desenvolvido por umCOMO para você.
Qual é a comida da lhama?
Muitas pessoas criam a lhama de maneira doméstica, por se tratar de um animal de comportamento muito dócil e também por se relacionar de maneira harmoniosa com outros animais e com os seres humanos. São animais de comportamento simples e não possuem grandes requisições, não necessitando de grandes espaços ou mesmo de alimentos muito raros ou específicos. No entanto, é preciso tomar alguns cuidados com as lhamas de qualquer maneira, afinal, são seres vivos que tem determinadas maneiras específicas em seu trato.
Os principais alimentos da nutrição da lhama são os comuns de animais ruminantes, como as cabras e os bois, ou seja, capim, cana-de-açúcar, alfafa, feno e mesmo silagem, sendo forragens animais simples. Se alimentam como os bois, gnus, veados e camelos, ou seja, se tratam de alimentos de grama, comum em pastagens de agropecuária, sem grandes especificações. O ideal é que o feno seja dado em maiores quantidades, e cana de açúcar, capim ou alfafa sejam dados em menores doses, por se tratarem de alimentos com muitos nutrientes, o que pode causar um desequilíbrio no organismo desses ruminantes andinos. Com forragens animais simples, é fácil se adequar à simples alimentação das lhamas.
Além da alimentação, um espaço deve ser reservado aos animais. O espaço médio deve ser de 500 metros quadrados reservados para as lhamas. Se você deseja criar para reprodução, utilize dois casais de lhama, que se reproduzirão anualmente, podendo ser um bom início para uma população de lhamas.
Alpaca no Brasil
As alpacas são animais diferentes das lhamas, mas tratam-se de animais similares e da mesma família. Se fossemos colocar em uma analogia que facilita a compreensão, as alpacas estão para as lhamas como os pôneis estão para os cavalos. Não são a mesma espécie, mas se tratam de animais parecidos e com variação geral de tamanho entre um e outro.
A realidade é que esses animais acabam tendo um trato igual ao das lhamas. Além disso, são mais presentes nos solos brasileiros e também criados em maiores quantidades nos países andinos - Bolívia, Peru e Chile - por causa de sua lã. A alpaca produz mais lã que as lhamas e consome menos comida, sendo mais lucrativa e rentável que suas primas maiores. Além disso, a lã das alpacas é bastante valiosa no mercado estrangeiro.
Melhores regiões para criar lhamas no Brasil
As lhamas são facilmente adaptáveis a regiões de temperaturas baixas com grandes altitudes. Por isso, a pecuária de lhamas é bastante comum em regiões montanhosas, especialmente na Cordilheira dos Andes. No entanto, não temos cordilheiras no nosso país, dificultando um pouco uma grande criação de lhamas no Brasil. As melhores regiões para criar lhamas no Brasil são a Serra Gaúcha e a Serra Catarinense, regiões com boas altitudes e com temperaturas similares aquelas das terras do pacífico. Apesar disso, o Brasil não possui uma grande criação de lhamas, especialmente quando tratamos de lã de alpacas ou mesmo na sua criação domesticável.
Produtos da criação de lhama
Os dois principais produtos da criação de lhama e de alpaca são a lã e a carne. A lã é com certeza o carro chefe, que carrega a principal parte dos investimento na área. Quando tratamos de uma questão de sobrevivência, podemos falar da carne. É muito raro o consumo da carne de lhama no Brasil, mas ela é comum em países andinos. Se trata de uma carne magra e historicamente muito consumida por índios da região do Atacama. Geralmente, é preparada na maneira de guisado pelos habitantes dos Andes, mas pode ser consumida como qualquer outra carne vermelha, cozida, assada ou frita.
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