Como saber se meu cão tem epilepsia


Um cão tem epilepsia verdadeira (também chamada idiopática) quando o animal sofre convulsões, com uma frequência variável, cuja causa é desconhecida.
Há certos processos, como algumas doenças do cérebro ou certas intoxicações que também podem provocar convulsões, mas nesses casos não se fala de epilepsia.
Confuso? Em umComo.com.br explicamos como saber se o seu cão tem epilepsia.
Fatores de risco
A epilepsia se apresenta com mais frequência pela primeira vez em cães adultos jovens, entre dois e seis anos.
É mais frequente em cães de raças grandes do que nos cães de raça pequena, existindo algumas raças especialmente afetadas como o Labrador Retriever, o Collie ou o Beagle.
As convulsões
Nos casos de epilepsia canina, o quadro convulsivo segue algumas condutas bastante reconhecíveis.
Antes da ocorrência das convulsões, o cão mostra-se intranquilo, algo que demonstra aos donos experientes que há um ataque iminente (já que eles convivem um tempo com um cão afetado). A esta fase do quadro convulsivo chama-lhe aura.
A fase que compreende as convulsões propriamente ditas é conhecida como ataque.
O animal perde a consciência e agita as extremidades enquanto os músculos se contraem. Quando cessam as convulsões, o cão continua desorientado por um tempo, na fase conhecida como pós-ataque.
É importante destacar que, uma vez passadas as três fases do quadro, e até que voltem a aparecer as convulsões, o animal se mostra perfeitamente saudável e com um comportamento normal, ao contrário do que acontece com outras doenças que também podem provocar convulsões.
Outros processos que podem provocar convulsões
Como dissemos anteriormente, há outras doenças que podem provocar convulsões no cão e que devem ser descartadas por um veterinário.
A hidrocefalia, uma malformação do cérebro, a falta de cálcio, a meningite, a cinomose ou a intoxicação por etilenoglicol são alguns exemplos.
O veterinário
Como comentamos, o diagnóstico definitivo deve ser feito por um veterinário.
As características do quadro convulsivo e a ausência de sintomas entre um quadro e outro são altamente sugestivas de epilepsia, mas análises devem ser feitas para descartar infecções, parasitas, falta de cálcio e alterações hepáticas fundamentalmente.
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