Os parasitas nos cachorros são bastante comuns se não se desparasitarem os animais nem se tomarem as medidas de prevenção. No entanto, também é possível que o seu cachorro os contraia mesmo se forem tomadas as medidas necessárias, visto que habitam em lugares que costuma frequentar, como florestas ou jardins, e inclusive na comida. Existem dois tipos gerais de parasitas, os externos e os internos. Os primeiros fazem referência às pulgas e carraças, enquanto que os internos podem ser vermes ou outros parasitas microscópicos. Se lhe preocupa que o seu cachorro possa ter algum deles, continue lendo este artigo de umComo.com.br e descubra como saber se o seu cachorro tem parasitas.
Parasitas externos
Os parasitas externos correspondem a todos aqueles que habitam entre o pelo do cachorro. Alguns deles ficam hospedados no nosso cachorro para se alimentar do seu sangue, como é o caso das pulgas, das carraças, piolhos e mosquitos, sobretudo. Outros, não picam mas produzem outras doenças da pele infecciosas, incômodas e perigosas que se devem tratar urgentemente, como os ácaros da sarna, as larvas, entre outros.
No geral, os parasitas externos mais comuns nos cachorros são as pulgas, as carraças e os ácaros da sarna, mas os outros também os podem afetar. Os sintomas mais comuns dos parasitas externos são as picadas e a coceira, se notar algum destes no seu cachorro consulte o veterinário.
Parasitas internos
Os parasitas internos são mais difíceis de identificar que os anteriores, pois residem nos órgãos internos do seu corpo. Em geral, costumam hospedar-se nos intestinos, pulmões, rins e músculos do cachorro e alimentam-se do seu sangue, nutrientes, etc. Deve saber que os parasitas internos mais comuns são as lombrigas e platelmintos, mas também existem outros muito frequentes nos cachorros, como protozoários, vermes e as tênias.
As lombrigas são as mais habituais de todos os parasitas internos, e costumam hospedar-se nos intestinos, embora também possam migrar para o sistema respiratório, provocando problemas gastrointestinais e respiratórios, sobretudo. São compridos e redondos e costumam transmitir-se através das fezes, do leite materno em caso de cachorros bebês ou, inclusive, durante o processo de gestação se a mão não foi desparasitada e está infetada por estes parasitas.
Os platelmintos são curtos e têm o corpo achatado. Os seus órgãos favoritos são o intestino delgado, a vesícula biliar, o fígado, veias mesentéricas e vias hepáticas. Este tipo de parasitas também costuma ser ingerido por outros parasitas externos, como as pulgas e por os ovos no seu interior. Assim, para além de se transmitir através das fezes, podem contagiar-se através das pulgas.
Em ambos os casos, os ovos dos parasitas saiem através das fezes dos cachorros, é por isso que esta é a fonte principal de contágio. Não é necessário que o cachorro as ingira, basta cheirá-las.
Sintomas dos parasitas internos
Os sintomas mais habituais que apresentam os cachorros com parasitas internos são:
- Vômitos.
- Diarreia, em casos graves acompanhada de sangue.
- Tosse (se os parasitas se encontrarem no sistema respiratório).
- Apetite voraz (devoram a comida como não o faziam antes).
- Perda de peso.
- Perda de ânimo.
- Pelo seco, desgasto e com mau aspeto.
- Lamber o ânus com frequência.
- Andar sentado e coçar o ânus.
- Eczemas na pele (nem sempre).
- Fezes anormais, menos consistentes e com pontos de um tamanho similar a um grão de arroz.
- Em alguns casos, anemia e transtornos de fertilidade.
- Barriga saliente.
Se o seu cachorro apresenta qualquer destes sintomas deverá consultar o seu veterinário para que realize uma análise das fezes e testes pertinentes, diagnostique o tipo de parasitas que tem e lhe prescreva o tratamento mais adequado. Se o seu cachorro é macho, deverá ter ainda mais cuidado, pois o seu sistema imunitário é mais fraco e este tipo de parasitas podem, inclusive, levá-los à morte.
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