Como tratar a síndrome vestibular canina

Como tratar a síndrome vestibular canina

A síndrome vestibular canina é um conjunto de sinais que refletem que há alguma anomalia no sistema vestibular do seu pet. Este sistema é o que dá equilíbrio ao seu cão e faz com que tenha uma postura correta fazendo com que sua cabeça, tronco, extremidades e olhos estejam em uma posição harmônica cada vez que se mexe, um sistema que está pensado para que não sofra de problemas de equilíbrio nem quedas. Em umComo.com.br vamos explicar para você como tratar a síndrome vestibular canina.

Passos a seguir:
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Para compreender melhor esta doença, é conveniente que entenda em que consiste esta síndrome. Nesta doença estão implicados, entre outros, o nervo vestíbulo-coclear e o ouvido interno que o liga com o sistema nervoso central; referimo-nos a nervos que afetam a mobilidade e a orientação do seu pet.

É uma doença que afeta os mamíferos e, mais especificamente, cães e gatos. Para começar, é importante conhecer os sintomas desta doença para identificar o quanto antes o problema.

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Os sintomas que podem nos avisar de uma lesão no sistema vestibular são:

  • Se seu cão anda fazendo círculos e inclusive de forma descontrolada.
  • Se é difícil ou não pode andar erguido.
  • Cai frequentemente, sobretudo quando está quieto.
  • Tem a cabeça caída para um lado, costuma ser sinal da zona que lhe dói.
  • Apresenta vômitos e náuseas, devido aos enjoos que sente pela desorientação.
  • Se tem perdido o apetite.
  • Se tem movimentos involuntários dos olhos.

Estes sintomas podem surgir de forma repentina ou aparecer de forma gradual. O melhor que pode fazer é, se houver algum sinal, ir ao veterinário.

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A gravidade desta doença dependerá de se o dano é central ou periférico. Se for central, quer dizer que há uma lesão no sistema nervoso central, neste caso, se trata de uma patologia de bastante gravidade porque afeta o cérebro (tronco cerebelar, encéfalo, nervos craniais e cerebelo), ainda que seja menos comum.

Quando a síndrome afeta o sistema nervoso central costuma ser consequência de doenças como a cinomose, a toxoplasmose, um tumor ou algum sangramento interno. A causa mais habitual desta síndrome é uma otite ou infecção crônica de ouvido. Também pode ser resultado de um transtorno de hipotireoidismo, de alguma medicação que seu cão esteja tomando ou de alguma inflamação de partes implicadas no sistema vestibular.

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No periférico, as lesões encontram-se em algum dos nervos que ligam o ouvido interno com o sistema nervoso. Quando esta condição se dá em cães mais velhos, com mais de 10 anos, fala-se de uma síndrome vestibular geriátrica.

Em outros casos, afeta os filhotes porque se trata de uma doença congênita. Estes cães adaptam-se muito melhor ao seu problema que os mais velhos porque nasceram com ele.

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Em relação ao tratamento da síndrome vestibular, dependerá da causa que o originar. Se for por uma infecção ou inflamação, os sintomas desaparecerão se tratado o foco que produz esta condição.

Existem casos em que não se pode tratar mas sim combater os sintomas com medicação. Geralmente, costumam ser drogas para as náuseas e os enjoos. Os sinais podem inclusive desaparecer de forma repentina em poucas semanas se o problema for uma lesão periférica.

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Em casos de gravidade, a doença pode não desaparecer e pode ser que o cachorro tenha que tratar os sintomas por toda a sua vida. Também se recomenda introduzir certas mudanças de hábitos caso a torção da cabeça persista.

Como esta síndrome pode ser por diferentes causas, o melhor é que seja seu veterinário a avaliar o seu caso. O mais importante e habitual é que se tente tratar os sinais visíveis para que seu cão tenha uma vida sem dor e o mais normal possível.

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