Como tratar a tularemia em gatos

Como tratar a tularemia em gatos

A tularemia, conhecida como a febre dos coelhos, é uma doença rara que acontece com mais frequência em gatos do que em cães. Apesar de ser pouco comum na América do Sul, recomendamos que a conheça porque há casos de surto em animais com um alto nível de mortalidade. A tularemia é uma doença bacteriana zoonótica que se transmite através de carrapatos e que pode originar sintomas como perda de apetite, febre, desidratação, infecções nos olhos e aumento do baço ou do fígado, apesar de variarem em função da gravidade da infecção. Se quiser saber mais sobre esta doença, continue lendo este artigo do umCOMO no qual lhe explicamos como tratar a tularemia em gatos.

Passos a seguir:
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Como referimos, a tularemia é uma doença causada pela bactéria Francisella tularensis, que pode passar de um animal para outro através dos carrapatos. Eles pegam a infecção ao se alimentarem de aves ou outros animais infectados e, além disso, podem transmitir a outros seres em qualquer momento do seu ciclo vital, que dura 2 anos. As moscas-do-veado também podem transmitir a tularemia. Outra forma do seu gato se expor é se comer algum coelho ou outro roedor infectado.

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A Francisella tularensis ataca os órgãos e os fluídos dos animais infectados que, em consequência, contaminam todo o meio ao seu redor. Esta bactéria pode viver durante meses na água, na vegetação e no solo e seu gato poderia acabar infectado se essa bactéria entrar através da pele ou em suas vias respiratórias, olhos ou aparelho digestivo. Além dos coelhos e outros roedores, a tularemia pode se propagar através da rato-almiscarado e do castor. Os gatos, os cães, as aves, os cavalos, os porcos, as ovelhas, os peixes e os humanos também podem contrair esta doença.

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Os sintomas da tularemia são mais comuns em gatos do que em cães e, principalmente, nos mais jovens. Um felino com uma leve infecção poderia não ter nenhum sinal de doença ou inclusive sofrer dela de forma muito breve e sutil, apresentando falta de apetite, um pouco de febre e letargia. Nos casos mais graves, seu gato pode sofrer de febre alta, inflamação dos gânglios linfáticos, úlceras, infecções oculares, úlceras na boca, icterícia, drenagem de abscessos e aumento do baço ou o fígado.

Esta doença é diagnosticada considerando os sinais clínicos e realizando um exame de anticorpos. No entanto, pode ser que não se detecte nos seus estágios iniciais.

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Se o seu gato for diagnosticado com tularemia, o tratamento mais habitual é com antibióticos, o que será mais eficaz se a infecção for detectada a tempo.

Seu veterinário também recomendará que, paralelamente aos antibióticos, tome algum suplemento probiótico. É muito importante que esta doença seja tratada, porque a taxa de mortalidade é elevada. Por isso, se observar alguns sintomas ou se o seu gato pode estar exposto à bactéria F. tularensis, tome precauções e vá ao veterinário.

Por outro lado, se seu gato tiver contraído tularemia deve ser isolado dos restantes animais e de seus cuidadores para evitar que a doença se propague. Nos gatos, é mais comum que a bactéria entre no seu organismo através das mucosa, por inalação ou pela pele danificada.

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Também é importante, para evitar contágios, que se tomem certas precauções. Deve evitar os animais mortos, não deixe seu animal solto quando o levar para passear em zonas que não conhece, para impedir que entre em contato com restos de animais. Se tiver de mover um animal morto, não toque nele diretamente, use uma pá para recolher ou qualquer outro método que implique não entrar em contato direto com ele.

É recomendável que use um método de prevenção contra pulgas e carrapatos em seu gato. Em caso de dúvida, fale com seu veterinário para lhe recomendar a melhor opção e assim seu animal estará protegido. No seguinte artigo damos ótimos conselhos sobre como desparasitar um gato. E por último, um dado importante: a carne de coelho congelada pode conter a bactéria por um período de até 3 anos!

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