Gato pode comer uva?


Não, os gatos não devem comer uvas, pois são tóxicas para eles. Podem causar danos renais graves e até insuficiência renal, colocando suas vidas em risco. Muitas pessoas consomem uvas regularmente e, por vezes, acabam oferecendo algumas aos seus gatos. No entanto, é importante se informar antes sobre se são seguras ou não, já que as uvas podem ser prejudiciais para esses animais.
Embora não existam evidências científicas específicas sobre a toxicidade das uvas para os gatos, o exemplo dos cães alerta sobre o risco de consumo por felinos e, por precaução, é melhor evitá-las. Para saber mais sobre se gato pode comer uva, descubra por que elas são tóxicas neste artigo do umCOMO.
Por que os gatos não podem comer uvas ou passas
Nas últimas décadas, foram registrados vários casos de intoxicação em cães pelo consumo de uvas. Nesses animais, a ingestão dessa fruta provoca um quadro gastrointestinal. Além disso, as consequências podem ser ainda mais graves, com a ocorrência de insuficiência renal aguda que, nos casos mais severos, pode levar à morte.
No entanto, até o momento, não foram detectados casos de intoxicação em gatos pelo consumo de uvas. Ainda assim, há dúvidas sobre a possibilidade de que elas sejam prejudiciais ao organismo felino e causem um quadro de intoxicação semelhante ao que ocorre nos cães.
Por precaução, é preferível evitar que os gatos consumam uvas. Quanto às passas, seu consumo também provoca intoxicação em cães, de forma muito semelhante às uvas. Ainda que não haja evidências científicas que determinem se as passas são tóxicas para os gatos, de forma preventiva e em benefício da saúde deles, recomenda-se excluir esse alimento da dieta felina.
Em resumo, diante da possibilidade de que o consumo de uvas e passas cause um quadro de intoxicação em gatos semelhante ao dos cães, por precaução, os gatos não devem comer esses alimentos. Vale destacar que o envenenamento em cães pode ocorrer com todos os tipos de uvas (roxas, verdes, com ou sem sementes, etc.). Por isso, no umCOMO recomendamos evitar oferecer qualquer variedade de uva ao seu gato.
Sintomas de intoxicação por uva em gatos
Após esclarecer as dúvidas sobre a toxicidade das uvas para os gatos, é importante saber identificar os possíveis sintomas de intoxicação caso seu gato tenha ingerido alguma delas. Como mencionado ao longo deste artigo, o receio de que sejam prejudiciais à saúde felina surge a partir dos casos registrados de intoxicação em cães pelo consumo de uvas.
Nos cães, comer uvas inicialmente causa desconforto gastrointestinal. As consequências pioram com o passar das horas, levando à insuficiência renal aguda. Os primeiros sintomas geralmente incluem:
- Apatia ou letargia;
- Vômitos;
- Diarreia;
- Anorexia;
- Ataxia (falta de coordenação);
- Dor abdominal;
- Fraqueza.
Geralmente, nos casos registrados em cães, esses sintomas aparecem nas primeiras 24 horas após o consumo de uvas. Em seguida, surgem os sintomas clássicos de insuficiência renal aguda, como aumento dos níveis de creatinina e ureia no sangue, além de alterações nos níveis de fósforo e cálcio.
Nos casos mais graves, os rins dos cães perdem a capacidade de produzir urina. Nessas condições, o prognóstico costuma ser desfavorável. Até hoje, não foi identificado o agente tóxico responsável pela intoxicação causada pelo consumo de uvas em cães.

Meu gato comeu uma uva, o que fazer?
No umCOMO buscamos esclarecer todas as dúvidas sobre se os gatos podem comer uvas e passas, além de o que fazer caso eles consumam alguma dessas guloseimas. Se o seu gato ingeriu uma uva acidentalmente, o mais recomendável é entrar em contato com o veterinário de confiança quanto antes.
Comer uma uva não necessariamente provoca intoxicação em gatos. Ainda assim, por precaução, é importante observar e monitorar o estado de saúde do seu gato para detectar o mais rapidamente possível qualquer sintoma de intoxicação (como diarreia, vômitos, fraqueza, anorexia, etc.).
Se algum desses sintomas aparecer, será necessário um tratamento imediato, que pode incluir:
- Indução ao vômito ou lavagem intestinal, caso a ingestão tenha sido recente;
- Administração de carvão ativado: muito útil para neutralizar o tóxico ainda não absorvido pelo organismo;
- Fluidoterapia: trata-se da administração parenteral de líquidos e eletrólitos. É uma das práticas mais importantes na medicina de emergência e urgência, com o objetivo principal de manter o equilíbrio hidroletrolítico durante a anestesia e o período perioperatório;
- Hemodiálise e diuréticos em caso de insuficiência renal.
Agora que você já sabe se os gatos podem comer uvas, não perca estes artigos sobre "O que um gato não pode comer" e "Como fazer comida caseira saudável para o meu gato".
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