Tipos de abelha

A família das Apóides ou Apidae é uma das maiores e alguns dos tipos de abelhas mais conhecidos estão incluídos neste grupo. Destaca-se a apis mellifera, ou abelha europeia, também conhecida como abelha doméstica, a mais utilizada na apicultura para a produção de mel, facilmente reconhecível por sua cor dourada e pelas listras pretas em seu abdômen.

Neste grupo, encontram-se também os diferentes tipos de zangões, que se caracterizam pela sua cor escura e pelo corpo coberto de pelos, bem como as abelhas cavadoras (Amegilla quatrifasciata) assim denominadas porque fazem os seus ninhos no chão, debaixo da terra.

Finalmente, entre as Apóides devemos incluir as abelhas africanas (Apis mellifera scutellata) com características muito semelhantes às abelhas europeias, mas nativas do continente africano, especialmente sua área central. Não deve ser confundida com as diferentes variedades de abelhas africanizadas, uma subespécie que, na verdade, é um híbrido resultante do cruzamento entre a africana e a europeia. Devido ao seu comportamento, mais agressivo que o de outros insetos da mesma família, também são frequentemente chamadas de abelhas assassinas.

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Este grupo de abelhas inclui espécies muito diversas, pois engloba tanto insetos solitários quanto abelhas que vivem em grandes colmeias. As Megachilidae são geralmente abelhas com grande capacidade de polinização (daí sua importância). Algumas constroem seus ninhos em cavidades que conseguem fazer na madeira, motivo pelo qual são conhecidas como abelhas carpinteiras, estando também incluídas no grupo das abelhas pretas, outras fazem seus ninhos com pequenas partículas de barro ou galhos, daí o motivo de serem chamadas de abelhas pedreiro e também existem subespécies de natureza parasitária, que se estabelecem em ninhos criados por outras abelhas.

Neste grupo, encontra-se a Megachile sculpturalis, a abelha gigante de resina que se impõe pelo seu grande tamanho, embora não seja especialmente perigosa.

São insetos que apresentam uma série de peculiaridades que os diferenciam do resto das abelhas. Ao contrário do que acontece com outras espécies, os diferentes tipos de abelhas colletídeos não carregam o pólen no abdômen, mas sim na boca. Além disso, possuem uma glândula, chamada de Dufour, que secreta uma substância transparente com a qual cobrem o interior de suas colmeias, quase sempre feitas no chão.

Em geral, são abelhas de porte médio que parecem ter predileção apenas pelo néctar de certas espécies florais.

A maioria das espécies incluídas nesta família são pequenas abelhas nas quais se podem ver claramente as bandas amarelas e pretas características destes insetos. Mesmo assim, também é necessário incluir algumas espécimes gigantes que ocorrem principalmente no hemisfério sul.

Elas podem ser encontradas praticamente em qualquer lugar do mundo, mas sempre em climas quentes e com pouca chuva. Esta família de abelhas, exímias coletoras de pólen, caracteriza-se também pelo seu voo, mais rápido que o das outras abelhas, e por possuir algumas subfamílias crepusculares, ou seja, abelhas que só abandonam os seus ninhos e colmeias ao pôr do sol.

Elas são diurnas e proliferam especialmente no hemisfério norte. Existem mais de 180 espécies desse tipo de abelha, todas grandes coletoras de pólen de certas flores. Nelas, destaca-se o comprimento das patas traseiras (com as quais consegue captar maior quantidade de pólen) e também a boca com aparelho sugador para captar o néctar das flores com total eficiência.

Devido ao número de espécies que agrupa, esta família de abelhas é uma das mais extensas, com exemplares de características muito diversas. Algumas podem ser confundidas com vespas, por não possuírem pelos em todo o corpo, e também há aquelas que chamam a atenção por suas cores intensas, principalmente verdes e azuis metálicos, que aparecem no abdômen e que às vezes as fazem parecer vespas, são também confundidas com grandes moscas. Algumas são abelhas pretas, ou seja, não possuem as habituais listras amarelas, e a maioria são abelhas muito pouco agressivas. A título de curiosidade, estas espécies são conhecidas como “abelhas do suor” porque parece que muitos exemplares são atraídos pelo cheiro da transpiração humana.

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